quinta-feira, 30 de abril de 2020

Marco em Homenagem ao Cinquentenário de Belo Horizonte



Legenda:
Artista:desconhecido
Data: 1947
Local: Av. Augusto de Lima esquina com a Rua da Bahia
Foto: Bruno Rivelli

O marco comemorativo constitui-se de uma placa de mármore de carrara, uma homenagem da família Lunardi ao cinquentenário de Belo Horizonte; constando os nomes do Governador do Estado Milton Campos, do Prefeito Otacílo Negrão de Lima e dos vereadores na data em que foi instituído.

Monumento Torre de Petróleo




Legenda:
Artista: Desconhecido
Data: 1958
Local: Praça Afonso Arinos
Foto: Bruno Rivelli

O monumento foi criado com tubos de ferro entrelaçados e erguido pelos estudantes de Direito da UFMG, em homenagem à Petrobrás, no dia 15 de agosto de 1958, por ocasião das comemorações do cinquentenário do Centro Acadêmico “Afonso Pena” – CAAP.

O CAAP foi fundado em 1908 e, desde então, atua em movimentos políticos e regionais defendendo os interesses estudantis, a democracia e a justiça. Em 1953, tornou-se um órgão representativo do corpo discente da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais - FDUFMG.

“O Petróleo é Nosso” foi um nos inúmeros eventos realizados pela FDUFMG, na comemoração do centro acadêmico, que culminou na construção da Torre de Petróleo.

O Anjo







Legenda:
Artista: José Pedrosa
Data: 1943
Local: Praça São Francisco de Assis - Pampulha
Fonte: Foto Ale Megale


Escultura idealizada pelo artista plástico José Pedrosa, em 1943, por solicitação pelo prefeito Jucelino Kubitchek e realizada por José Amâncio de Carvalho e inaugurada em 2003. A obra, em aço, mescla características de anjos e de pássaros.

"Irmão Sol, Irmã Lua”



Legenda:
Artista: Helena Netto
Data: 1996
Local: Praça São Francisco de Assis
Fonte: Foto Ale Megale



De acordo com Teixeira (2008, S/P), a “escultura formada por dois cones que se encontram na base e se complementam, lembrando um disco voador, [...], prenuncia uma nova era de paz”. Seu nome é uma homenagem da artista a São Francisco de Assis e à Santa Clara. 

De aço inox, a escultura é o resultado do diálogo entre espaços fechados e abertos que, apesar do peso, assumem um agradável aspecto de movimento e leveza. A obra contou com o patrocínio da Acessita e Irmãos Ayres e foi doada pela artista.

Monumento à Iemanjá - Portal da Memória



Legenda:
Artista: José Sinfronini de Freitas Castro e Jorge dos Anjos
Data: 2017
Local: Av. Otacílio Negrão de Lima - Próximo à Casa do Baile – Lagoa da Pampulha
Fonte: foto Ale Megale


O monumento à Iemanjá, a "Rainha do Mar" para os umbandistas, foi esculpido por José Sinfronini de Freitas Castro, em marmorite, mede 2 metros e pesa 500 kg. Foi inaugurado em 24 de abril de 1982, durante a primeira "Festa Estadual em Honra a São Jorge".

Já o Portal da Memória, foi inaugurado em 2007. A Prefeitura de Belo Horizonte contou com a colaboração de terreiros de matriz africana de Belo Horizonte, atuação conjunta entre poder público e a sociedade civil na construção das diretrizes que subsidiaram a intervenção. O monumento é uma homenagem às matrizes culturais africanas, que deixaram um exemplo de luta, conquistas e resistências para os belorizontinos.

O processo de recuperação reafirma valores fundamentais para a representação das características identitárias dos povos de matriz africana, expressão da resistência desses povos. 

Dizer escrito em uma placa próxima ao Portal da Memória: “Mesmo que o mar fosse de tinta e as ondas papel pautado, não seria suficiente para escrever os nomes de todos a serem exaltados”.

O Portal da Memória foi criado pelo artista Jorge dos Santos, projetado em aço, patrocinado pelo IEPHA/MG, sendo considerado Patrimônio Cultural de Belo Horizonte.

Figura Alada



Legenda:
Artista: José Alves Pedrosa
Data:1943
Local: Museu de Arte da Pampulha - MAP
Foto: Bruno Rivelli


Conforme BARBOSA[1], “a obra foi originalmente projetada para a Casa do Baile (...) por encomenda de Juscelino Kubstheck”. Relata também, que “a escultura se insere no projeto modernista brasileiro, à medida que se aproxima da obra do arquiteto Oscar Niemeyer e do paisagista Burle Max”.

De acordo com Pessoa, "a  peça feita em bronze traz uma figura feminina que emerge das ondas que a tocam diretamente no braço esquerdo e nas duas pernas – região superior da coxa. A base parcialmente encaixada na região superior da coxa esquerda, não somente alonga a estrutura como suspende no ar a perna direita".(PESSOA, 2017, p. 99)

De forma estilizada, a escultura apresenta sinuosidade e volume em movimento contínuo. Convida o espectador a girar e apreciar todos os seus ângulos, além de poder ser tocada.

A escultura encontra-se em frente ao MAP, conforme informações do Portal São Francisco, "funcionou como cassino, o primeiro da cidade, até ser fechado em 1946, devido à proibição do jogo no país. Passou a funcionar como museu em 1957, quando era conhecido como Palácio de Cristal. Suas instalações possuem biblioteca, loja de souvenirs, café e salas de multimídia. O acervo do MAP é constituído de 900 obras” (Portal São Francisco, S/D).

O MAP foi o primeiro projeto de Niemeyer na Pampulha, influenciado pelos princípios de Le Corbusier. Os jardins de Burle Marx são uma homenagem ao verde tropical.

[1] Portal o Tempo, 21/12/2010.

O Nu



Legenda:
Artista: Augusto Zamoysky
Data:1943
Local: Museu de Arte da Pampulha - Avenida Otacílio Negrão de Lima, 16.585
Foto: Ale Megale



Escultura em bronze, construída em 1943, pelo artista polonês Augusto Zamoysky. De acordo com informações do Itaú Cultural (2019, ...)  "Em Nu, a jovem figura reclinada contempla o vazio, seu olhar desvia-se do espectador. No entanto, é preciso salientar que esse olhar classicizante de Zamoyski é um olhar moderno que, sobretudo no Brasil, encontra as manifestações do retorno à ordem, bastante significativas no campo da escultura local".

Mesmo com sua inclinação modernista, o artista participa das influências do retorno à ordem, isto é, da reação vanguardista pela recuperação da tradição e dos valores culturais nacionais.